Olá hoje vamos começar falando um pouco sobre o cálculo mental, desenvolvemos um texto que explica melhor suas origens, esperamos que faça uma boa leitura.
A IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO MENTAL
PARA A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO.
O que é
exatamente “cálculo mental”? O cálculo mental trata-se de um meio mais
confortável em resolver os problemas e operações aprendidas pelos alunos,
considerando que é um conjunto de procedimentos que podem ser analisados e
articulados diferentemente de um individuo para o outro na obtenção mais
adequada, de resultados exatos. Muitas vezes o cálculo mental é efetuado com o
uso de papel e lápis ou não, muitos ligando esse método com o pensamento
lógico-matemático. Esses procedimentos de cálculo mental se apoiam nas
propriedades do sistema de numeração decimal e nas propriedades das operações,
colocando em ação diferentes tipos de escrita numérica, assim como diferentes
relações entre os números.
Essas
estratégias de calcular vai ao encontro de diferentes tendências da psicologia
do desenvolvimento do cognitivo, apontando a importância de uma aprendizagem
onde possua um significado para o desenvolvimento da autonomia (confiança) do
aluno. Essas descobertas pessoais tende a serem mais estimulada e fazer com que
o aluno troque as ideias entre eles, compartilhando esse novo método de
aprendizado.
Essa forma
mais complexa da matemática envolve agilidade na hora de resolver esses
problemas, outra responsável por esse desenvolvimento é a mente, que quanto
mais a aguçamos, estimulamos mais ela se torna rápida e isso acaba sendo
desenvolvido com mais facilidade e em determinado tempo.
Não podemos
esquecer que os cálculos mentais não acalcaram seus objetivos se o alunos não
tiverem o domínio da tabuada, operações básicas ou saber adicionar dois números
quaisquer menores que dez. O professor como mediador dessa nova experiência não
pode jamais exigir de seus alunos as resoluções de determinadas atividades com
o tempo marcado, mesmo porque atrapalharia o seu raciocínio e talvez por
consequência de uma pressão o aluno não consiga desenvolver objetivo, isso tem
que ocorrer de forma natural no tempo que o aluno precise para sua execução.
É importante
ressaltar que estimular a mente dos alunos e o raciocínio lógico, são muito
importantes, mas não podemos esquecer que cada criança tem um acompanhamento
diferente em cada disciplina e cada um ao seu tempo.
Bem galera agora, com base em algumas obras
extremamente importantes para a compreensão da nossa matemática, nós
resolvemos criar um material de apoio para que você leitor possa desfrutar desse
conhecimento que pra muitos se torna desconhecido.
ORIGEM DA GEOMETRIA
Segundo
o autor, falar sobre origens da matemática, seja da aritmética, seja da
geometria é arriscado, pois os primórdios do assunto são mais antigos que a
arte de escrever.
Segundo
ele, somente nos últimos seis milênios, que o homem foi capaz de colocar seus
registros e pensamentos de forma escrita.
Para
termos informações sobre a pré-história dependemos de interpretações baseadas
nos poucos artefatos que restaram, da evidência fornecida pela moderna antropologia,
à partir de documentos que sobreviveram.
Heródoto
e Aristóteles não quiseram se arriscar a propor uma origem mais antiga que a
civilização egípcia. Heródoto mantinha que a geometria se originava no Egito,
pois ele tinha em mente que havia surgido da necessidade prática de fazer novas
medidas de terras após cada inundação anual no vale do rio.
Já
Aristóteles acreditava que a existência no Egito de uma classe sacerdotal com
lazeres é que tinha conduzido ao estudo da geometria. O homem neolítico pode
ter tido pouco lazer e pouca necessidade de medir terras, porém seus desenhos e
figuras sugerem uma preocupação com relações espaciais que abriu caminhos para
a geometria.
Sendo
assim concluímos que o desenvolvimento da geometria pode também ter sido
estimulado por necessidades práticas de construção e demarcação de terras, ou
até mesmo por sentimentos estéticos em relação a configurações e ordem.
Os
matemáticos do século XX desempenham uma atividade intelectual altamente sofisticada
que não é fácil definir, mas boa parte do que hoje se chama matemática deriva
de ideias que originalmente estavam centradas no conceito de números, grandeza
e forma.
Em
certa época, pensou-se que a matemática se ocupava do mundo que nossos sentidos
percebem, porém somente no século XIX que a matemática pura se libertou das
limitações sugeridas por observações da natureza.
A
princípio, as noções primitivas de números, tais como grandeza e forma, podiam
estar relacionadas mais com contrastes do que com semelhanças. Por exemplo, a diferença
entre um lobo e muitos, a desigualdade de tamanho entre a sardinha e a baleia.
Ou
seja, do mesmo modo podemos observar que certos grupos de números como os
pares, podem ser postos em correspondência um a um. Essa percepção comum é o
que nós chamamos de número, o que representa grandes mudanças.
O PROFESSOR DA PRÉ-ESCOLA
Segundo Piaget (1969), em sua tese no livro, para
a criança desenvolver um raciocínio intelectual e social avançado, tem que ser
estimulada em um ambiente com princípios de desenvolvimento. Diz ainda que
temos que nos adaptar ao ambiente que estamos vivendo pois é nele que a criança
se desenvolve por meio da realidade que vai lidar. A educação tem como
finalidade desenvolver a autonomia da criança no âmbito social, moral e
intelectual. Essa autonomia se define em conseguir o autocontrole de si mesmo.
Segundo ele, o objetivo da pré-escola e escola primária durante os
primeiros anos formativos das crianças é: primeiramente fazer com que elas
aprendam a gostar de si mesmas e se vejam como alunos capazes. Posteriormente,
deve se adaptar e gostar do ambiente escolar para que assim possam desenvolver
uma relação positiva com seus educadores. Qualquer criança que está ingressando
em uma pré-escola tem que começar a desenvolver atitudes positiva em relação a
si mesma, a escola e a educação.
Piaget (1969), “...A matemática constitui uma extensão direta da
própria lógica, e tanto é assim que é realmente impossível traçar uma linha de
demarcação firme entre as duas áreas..... e assim é difícil entender como os
alunos que são bem dotados no que diz respeito à elaboração e utilização das
estruturas lógicas matemáticas de inteligência espontâneas podem ser
deficientes no que se refere à compreensão de um ramo do ensino (matemática)
que recai exclusivamente sobre o que é derivado de tais estruturas (p.44).”
Sendo assim, para ele, o desenvolvimento da lógica e do raciocínio
matemático é diferente do desenvolvimento da inteligência ou do raciocínio em
geral. Com o decorrer do desenvolvimento cognitivo, também passa a ter uma
capacidade de desenvolvimento nos conceitos matemáticos mesmo que muitas não
desenvolvam os conceitos adequados.
Neste livro, Piaget (1969) enfatiza a maturação como um fator que
afeta o desenvolvimento cognitivo, ou seja, refere-se ao crescimento e
desenvolvimento do tecido do sistema nervoso que inclui o cérebro. Essa
maturação é influenciada também pela experiência e as atividades da criança
(como os exercícios). Esse crescimento geralmente vai até os quinze ou
dezesseis anos.
Como um segundo fator, vem a experiência ativa, onde a criança por
meio de suas ações com os objetos desenvolve um conhecimento físico e
lógico-matemático. Sem essas ações, elas não se desenvolvem como deveriam. Para
que ocorra esse desenvolvimento, a criança precisa agir sobre o ambiente, não
necessariamente se empenhe ativamente a ele, pois isso tende a acontecer
gradativamente.
Piaget também divide o conhecimento em três tipos: o conhecimento
físico (que são as descobertas por meio das ações sobre os objetos), o
conhecimento lógico-matemático (ao contrário do físico, esse conhecimento não
parte dos objetos, mas são desenvolvidas sobre as ações da criança mediante ao
mesmo), e por fim, o conhecimento social-arbitrário, (que se trata da
experiência ou interação social específica a uma cultura ou um grupo
subcultural, ou seja, ele não se origina nos objetos concretos e sim das ações
sobre as pessoas).
Sendo assim, conclui-se que tudo começa pelo incentivo, motivação,
saber ver o outro, ajudá-lo quando preciso e entender cada tipo de estágio,
compreendendo a forma que cada um tem de se desenvolver. O professor tem que
saber encorajar seu aluno ao pensamento espontâneo, algo primordial, não apenas
treiná-lo para a produção de respostas certas, apenas mediar ao melhor caminho
para que o desenvolvimento seja satisfatório.
WADSWORTH,
Barry J. Piaget para o professor da pré-escola e do 1ºgrau. São Paulo:
Pioneira, 2004
BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher Ltda,
2006.