segunda-feira, 18 de março de 2013


A história dos números


       
Hoje Vamos falar um pouco sobre a origem dos números, sabemos que antigamente os homens primitivos não tinham a necessidade de contar, mesmo porque tudo que eles necessitavam era retirado da natureza, naquela época sua vida era considerada nômade. Algum tempo depois ele se fixa na terra e começa a desenvolver algumas atividades, tais como: plantar, produzir alimentos, construir casas, domesticar animais e etc. Com o surgimento da primeira forma de agricultura , criada a  cerca de dez mil anos, na região que hoje é conhecida como Oriente Médio. O homem começa a sentir a necessidade de conhecer o tempo, as estações do ano e as fases da lua  surgindo assim os primeiros calendários. 
Juntamente as suas criações o homem precisava de uma forma de controlar seu rebanho e também percebeu que precisava “contar”. Então pela manhã, antes de soltar seus animais ele estabelecia uma correspondência (hoje conhecida como correspondência Biunívoca) onde cada animal equivalia a uma pedrinha,  a mesma era retirada de um saco assim que os animais saiam, posteriormente ao entardecer quando os animais iam voltando era feita a correspondência inversa e as mesmas pedras eram colocadas novamente no saco, com isso criaram um meio de controlar seu rebanho, se estivesse faltando animais ou se estivesse sobrando com o método das pedrinhas logo isso seria identificado. Então quando estamos contando algo, dizemos que estamos calculando alguma coisa. Em outros exemplos mais antigos outros povos também utilizavam de marcas em ossos, pedaços de madeiras, cavernas e etc.

Obs.  A palavra CÁLCULO  é derivada do latim CALCULUS, que significa pedrinha.


Agora vejamos algumas representações numéricas antigas e quem criou os nossos algarismos.

Após algumas civilizações (egípcia babilônica e etc.). Começou a surgir à escrita das quantidades que deu origem aos números que passou a ser escrito pela repetição de traços como podemos analisar  na figura abaixo.





O sistema de numeração indo-arábico
O inventor da escrita dos números foi o árabe AL-KARISM (nossos algarismos), com o passar dos anos a repetições dos traços já não era mais tão eficaz quando no momento que foi criado, e finalmente no Vale do Rio Indo (Hoje mais conhecido como Paquistão), foram sendo criados os números. O primeiro número inventado foi o 1 (um), que representava o homem e sua unicidade, o segundo foi o 2 (dois), que representava a mulher da família , a dualidade. Já o número 3 (três) significava muitos , a multidão. E assim sucessivamente surgiram os demais. Os hindus criaram também um símbolo que expressava o vazio (daí a invenção do zero).

Voce já chegou a se perguntar porque o 1 (um) é 1 (um) ou o 7 (sete) é 7 (sete)? Para nossa surpresa cada número representava a quantidade de ângulos, como podemos ver na figura abaixo:






Como podemos analisar a nossa matemática ela é cheia de curiosidades e representações, espero que esse texto curioso se torne algo interessante, aproveitem e transgrida esse conhecimento aos os seus, afinal compartilhar também é um sinal de aprendizagem e desenvolvimento.

Fonte: www.revistaguiafundamental.uol.com.br

domingo, 17 de março de 2013




Intervenções do Educador na 

Construção do conceito de números


Quando se fala em matemática a primeira coisa em que pensamos é a complexidade dos cálculos, ou seja, nas inúmeras possibilidades e combinações com os números, com isso chega a nos assustar não é mesmo?
E o que fazer quando nos tornamos educadores e temos a responsabilidade de transmitir esse conhecimento aos nossos alunos de uma forma mais simples e menos complexa, porém não menos eficaz? Qual seria a melhor maneira de ensinar o conceito dos números de uma forma mais simplificada?


As atuais propostas de ensino e aprendizagem pressupõem alunos criativos na construção do próprio saber (conhecimento), tornando-os capazes de interpretar, analisar, discutir, criar e ampliar suas ideias. O professor primeiramente tem que conhecer as condições socioculturais, os propósitos, as necessidades e a capacidade dos seus educandos, assim possibilitando aos mesmos a sua construção de conceitos. Neste momento o professor se torna um organizador da aprendizagem. Além do papel de ORGANIZADOR o professor atribui outros papéis tais como: CONSULTOR (fornece informações que não está ao alcance de seus alunos, apresenta materiais diversificados), MEDIADOR (orientador, gerar discussão sobre as respostas e processos de ensino, destacar as soluções mais apropriadas), CONTROLADOR (estabelecer condições e prazo para a realização de atividades) e por fim o INCENTIVADOR (acompanhar passo a passo o processo de aprendizagem, estimulando continuamente os alunos).


Primeiramente temos que passar o conhecimento numérico de maneira informal, depois o aluno compara a sua representação da sua maneira mediante o que lhe foi apresentado. A criança em si sabe a representação do número 1, 2, 3 etc, porém não sabe que quantidade cada um representa. Desse modo o conhecimento tem que ser transmitido com a realidade do aluno e com o seu momento sabendo que cada um tem um entendimento diferenciado do outro. A matemática tem que ser entendida, jamais decorada. Ela é um processo de paciência e de colocação, sendo simples e muito bem aplicada faz algo inovador para nossos pequenos. Uma metodologia diferenciada faz com que progredimos diariamente com os mesmos.


Conhecer os números brincando de uma forma lúdica inicia uma metodologia inovadora. Intervir nesse processo de um modo significativo e objetivo é de extrema importância para o desenvolvimento dos alunos. Partindo do pressuposto que a criança constrói um conceito por meio de experiência com objetos e da interação social, é importante que façamos a manipulação de materiais de contagem e discussões que antecedam a realização de atividades propriamente matemáticas. O intervir do mediador é extremamente necessário durante esse processo, pois é ele que vai efetuar a seleção de materiais didáticos apropriados a cada momento para que levem a uma abstração gradativa. A criança tem que se anteceder à escrita do número propriamente dito. Daí a necessidade da construção dos conceitos de classificação, seriação, inclusão, conservação e outros em uma matemática simplificada, dinâmica e significativa.


De acordo com Piaget (1979) entende-se o desenvolvimento como uma busca do equilíbrio superior,ou seja, um processo de equilibração constante. O desenvolvimento refere-se aos mecanismos gerais do ato de pensar: pertence à inteligência em seu mais amplo e completo sentido. Tudo que é característico da inteligência humana vem à tona, pelo processo do desenvolvimento. Já para o pensador Vygostsky (1988) a aprendizagem no ser humano ocorre naturalmente. O desejo de aprender, de descobrir e de ampliar o conhecimento e experiência, é intrínseco ao homem e ocorre sob condições apropriadas. Ele considera a aprendizagem como um processo social no qual os sujeitos constroem seus conhecimentos por meio da sua interação com o meio e com os outros, numa interrelação constante entre fatores internos e externos.


Desta forma é imprescindível que buscamos sempre inovar e aplicar o conteúdo aos educandos de uma maneira que todos possam aprender respeitando a sua capacidade de assimilar o que se é passado e o papel do mediador é sempre estar atento para o melhor entendimento do conteúdo transmitido.




sexta-feira, 8 de março de 2013


Esse Blog Foi Proposto pelo educador Nelson Valverde com a finalidade de lançar um desafio construtivo para o nosso ensino-aprendizagem.
Por falar em matemática terá o intuito de facilitar e compreender melhor à mesma, pretendemos fazer que essa simples matéria deixe de ser um bicho de sete cabeças. O grupo ele é composto por alunas do 5ºNA do curso de Pedagogia: Evelyn Dias Araújo, Ivone Ferreira, Maria Conceição, Patrícia Arcanjo Gonzalez, Samanta Marquês, Thamiris Brenda.
Almejamos que os nossos objetivos sejam alcançados e os desafios superados, curtam e explorem à vontade, afinal estar conectado com o nosso blog é estar sempre atualizado.