sexta-feira, 17 de maio de 2013

QUE TAL VIAJAR UM POUCO PELA NOSSA MATEMÁGICA?

O Por falar de matemática de hoje trás pra vocês um filme sobre a nossa matemática. Esse desenho foi indicado ao Oscar como Melhor Curta-documentário, pois é até hoje o melhor desenho educativo feito pela Disney.
Trata-se de descobertas matemáticas que Donald realiza através de figuras importantes da matemática como a relação de Pitágoras e Música, o Pentagrama, a regra de ouro, o retângulo de ouro, arquitetura e arte, o corpo humano e a natureza, jogos (ex: bilhar), exercícios mentais e relações sobre infinito e futuro.
Prontos para viajar nesse mundo maravilhoso da matemágica e conseguir abstrair muitas coisas impossíveis? Então pegue a pipoca e bom filme. ;)


DONALD NO PAÍS DA MATEMÁGICA



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Olá hoje vamos começar falando um pouco sobre o cálculo mental, desenvolvemos um texto que explica melhor suas origens, esperamos que faça uma boa leitura.




A IMPORTÂNCIA DO CÁLCULO MENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO.

O que é exatamente “cálculo mental”? O cálculo mental trata-se de um meio mais confortável em resolver os problemas e operações aprendidas pelos alunos, considerando que é um conjunto de procedimentos que podem ser analisados e articulados diferentemente de um individuo para o outro na obtenção mais adequada, de resultados exatos. Muitas vezes o cálculo mental é efetuado com o uso de papel e lápis ou não, muitos ligando esse método com o pensamento lógico-matemático. Esses procedimentos de cálculo mental se apoiam nas propriedades do sistema de numeração decimal e nas propriedades das operações, colocando em ação diferentes tipos de escrita numérica, assim como diferentes relações entre os números.
Essas estratégias de calcular vai ao encontro de diferentes tendências da psicologia do desenvolvimento do cognitivo, apontando a importância de uma aprendizagem onde possua um significado para o desenvolvimento da autonomia (confiança) do aluno. Essas descobertas pessoais tende a serem mais estimulada e fazer com que o aluno troque as ideias entre eles, compartilhando esse novo método de aprendizado.
Essa forma mais complexa da matemática envolve agilidade na hora de resolver esses problemas, outra responsável por esse desenvolvimento é a mente, que quanto mais a aguçamos, estimulamos mais ela se torna rápida e isso acaba sendo desenvolvido com mais facilidade e em determinado tempo.
Não podemos esquecer que os cálculos mentais não acalcaram seus objetivos se o alunos não tiverem o domínio da tabuada, operações básicas ou saber adicionar dois números quaisquer menores que dez. O professor como mediador dessa nova experiência não pode jamais exigir de seus alunos as resoluções de determinadas atividades com o tempo marcado, mesmo porque atrapalharia o seu raciocínio e talvez por consequência de uma pressão o aluno não consiga desenvolver objetivo, isso tem que ocorrer de forma natural no tempo que o aluno precise para sua execução.
É importante ressaltar que estimular a mente dos alunos e o raciocínio lógico, são muito importantes, mas não podemos esquecer que cada criança tem um acompanhamento diferente em cada disciplina e cada um ao seu tempo.




Bem galera agora, com base em algumas obras extremamente importantes para a compreensão da nossa matemática, nós resolvemos criar um material de apoio para que você leitor possa desfrutar desse conhecimento que pra muitos se torna desconhecido.


ORIGEM DA GEOMETRIA

Segundo o autor, falar sobre origens da matemática, seja da aritmética, seja da geometria é arriscado, pois os primórdios do assunto são mais antigos que a arte de escrever.
Segundo ele, somente nos últimos seis milênios, que o homem foi capaz de colocar seus registros e pensamentos de forma escrita.
Para termos informações sobre a pré-história dependemos de interpretações baseadas nos poucos artefatos que restaram, da evidência fornecida pela moderna antropologia, à partir de documentos que sobreviveram.
Heródoto e Aristóteles não quiseram se arriscar a propor uma origem mais antiga que a civilização egípcia. Heródoto mantinha que a geometria se originava no Egito, pois ele tinha em mente que havia surgido da necessidade prática de fazer novas medidas de terras após cada inundação anual no vale do rio.
Já Aristóteles acreditava que a existência no Egito de uma classe sacerdotal com lazeres é que tinha conduzido ao estudo da geometria. O homem neolítico pode ter tido pouco lazer e pouca necessidade de medir terras, porém seus desenhos e figuras sugerem uma preocupação com relações espaciais que abriu caminhos para a geometria.
Sendo assim concluímos que o desenvolvimento da geometria pode também ter sido estimulado por necessidades práticas de construção e demarcação de terras, ou até mesmo por sentimentos estéticos em relação a configurações e ordem.


O CONCEITO DE NÚMEROS

Os matemáticos do século XX desempenham uma atividade intelectual altamente sofisticada que não é fácil definir, mas boa parte do que hoje se chama matemática deriva de ideias que originalmente estavam centradas no conceito de números, grandeza e forma.
Em certa época, pensou-se que a matemática se ocupava do mundo que nossos sentidos percebem, porém somente no século XIX que a matemática pura se libertou das limitações sugeridas por observações da natureza.
A princípio, as noções primitivas de números, tais como grandeza e forma, podiam estar relacionadas mais com contrastes do que com semelhanças. Por exemplo, a diferença entre um lobo e muitos, a desigualdade de tamanho entre a sardinha e a baleia.
Ou seja, do mesmo modo podemos observar que certos grupos de números como os pares, podem ser postos em correspondência um a um. Essa percepção comum é o que nós chamamos de número, o que representa grandes mudanças.


O PROFESSOR DA PRÉ-ESCOLA

Segundo Piaget (1969), em sua tese no livro, para a criança desenvolver um raciocínio intelectual e social avançado, tem que ser estimulada em um ambiente com princípios de desenvolvimento. Diz ainda que temos que nos adaptar ao ambiente que estamos vivendo pois é nele que a criança se desenvolve por meio da realidade que vai lidar. A educação tem como finalidade desenvolver a autonomia da criança no âmbito social, moral e intelectual. Essa autonomia se define em conseguir o autocontrole de si mesmo.
Segundo ele, o objetivo da pré-escola e escola primária durante os primeiros anos formativos das crianças é: primeiramente fazer com que elas aprendam a gostar de si mesmas e se vejam como alunos capazes. Posteriormente, deve se adaptar e gostar do ambiente escolar para que assim possam desenvolver uma relação positiva com seus educadores. Qualquer criança que está ingressando em uma pré-escola tem que começar a desenvolver atitudes positiva em relação a si mesma, a escola e a educação.

Piaget (1969), “...A matemática constitui uma extensão direta da própria lógica, e tanto é assim que é realmente impossível traçar uma linha de demarcação firme entre as duas áreas..... e assim é difícil entender como os alunos que são bem dotados no que diz respeito à elaboração e utilização das estruturas lógicas matemáticas de inteligência espontâneas podem ser deficientes no que se refere à compreensão de um ramo do ensino (matemática) que recai exclusivamente sobre o que é derivado de tais estruturas (p.44).”

Sendo assim, para ele, o desenvolvimento da lógica e do raciocínio matemático é diferente do desenvolvimento da inteligência ou do raciocínio em geral. Com o decorrer do desenvolvimento cognitivo, também passa a ter uma capacidade de desenvolvimento nos conceitos matemáticos mesmo que muitas não desenvolvam os conceitos adequados.
Neste livro, Piaget (1969) enfatiza a maturação como um fator que afeta o desenvolvimento cognitivo, ou seja, refere-se ao crescimento e desenvolvimento do tecido do sistema nervoso que inclui o cérebro. Essa maturação é influenciada também pela experiência e as atividades da criança (como os exercícios). Esse crescimento geralmente vai até os quinze ou dezesseis anos.
Como um segundo fator, vem a experiência ativa, onde a criança por meio de suas ações com os objetos desenvolve um conhecimento físico e lógico-matemático. Sem essas ações, elas não se desenvolvem como deveriam. Para que ocorra esse desenvolvimento, a criança precisa agir sobre o ambiente, não necessariamente se empenhe ativamente a ele, pois isso tende a acontecer gradativamente.
Piaget também divide o conhecimento em três tipos: o conhecimento físico (que são as descobertas por meio das ações sobre os objetos), o conhecimento lógico-matemático (ao contrário do físico, esse conhecimento não parte dos objetos, mas são desenvolvidas sobre as ações da criança mediante ao mesmo), e por fim, o conhecimento social-arbitrário, (que se trata da experiência ou interação social específica a uma cultura ou um grupo subcultural, ou seja, ele não se origina nos objetos concretos e sim das ações sobre as pessoas).
Sendo assim, conclui-se que tudo começa pelo incentivo, motivação, saber ver o outro, ajudá-lo quando preciso e entender cada tipo de estágio, compreendendo a forma que cada um tem de se desenvolver. O professor tem que saber encorajar seu aluno ao pensamento espontâneo, algo primordial, não apenas treiná-lo para a produção de respostas certas, apenas mediar ao melhor caminho para que o desenvolvimento seja satisfatório.

Referencias

WADSWORTH, Barry J. Piaget para o professor da pré-escola e do 1ºgrau. São Paulo: Pioneira, 2004

BOYER, Carl B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2006.






Depois de ver as inúmeras possibilidades do uso da nossa matemática no cotidiano, vejamos algumas atividades que colocamos em prática com nossos alunos de 3° ano do Ensino Fundamental.


- Aprendendo as horas:


Aplicamos uma atividade bem simples como colocamos no exemplo acima. Pensamos nessa atividade para analisarmos a reação da criança diante de um relógio e qual seria o maior nível de dificuldade quando o assunto é que horas são?
Tendo como material de apoio um relógio analógico em mãos ficou mais fácil de desenvolver a proposta.
Começamos pelos conceitos básicos da explicação, tais como, função dos ponteiros, orientação e noção de maior e menor. A atividade desenvolvida era bem simples e as crianças conseguiram concluir porém, tiveram um pouco de dificuldade ao distinguir os ponteiros maior ( horas) e menor ( minutos).



- Aprendendo com dinheiro:




Já a atividade com dinheiro foi proposta a fim de aflorar as noções de cálculo, como soma e subtração, ou seja, de como aplicamos essas operações na vida financeira. Eles já conseguem distinguir os valores das notas e por ser uma atividade simplificada atingimos o objetivo esperado.





Olá galerinha!!
Quando falamos em matemática, dificilmente conseguimos imaginar as inúmeras vezes que ela está presente no nosso dia-a-dia. As operações matemáticas estão cada vez mais participativas e hoje nós vamos apresentar algumas dessas situações que nos mostram o quanto a nossa matemática é fundamental.